13 novembro, 2005

Pré-Escola Prejudica os Talentos Sociais e o Desenvolvimento Emocional das Crianças

Pré-Escola Prejudica os Talentos Sociais e o Desenvolvimento Emocional das Crianças

Terry Vanderheyden

BERKELEY, Califórnia, EUA, 10 de novembro de 2005 (LifeSiteNews.com) – A pré-escola tem um efeito negativo no desenvolvimento social e emocional da criança, de acordo com um estudo de catorze mil crianças americanas que estão na pré-escola.

A pesquisa recente, feita pela Universidade da Califórnia em Berkeley e pela Universidade de Stanford, constatou que os talentos sociais das crianças brancas da classe média sofrem prejuízo — em termos de cooperação, participação e obrigações na sala de aula — depois de freqüentarem centros de pré-escola por mais de 6 horas diárias, comparando com crianças semelhantes que permanecem com a mãe antes de começarem a ir para a escola mais tarde.

“O que mais surpreende é que são as crianças de famílias bem de vida que sentem com mais força a supressão do desenvolvimento social e emocional, que tem como causa as longas horas na pré-escola”, disse Bruce Fuller, sociólogo e co-autor da pesquisa.

Em média, o relatório descobriu que quanto mais cedo a criança freqüenta uma pré-escola, mais lento se torna o ritmo de seu desenvolvimento social. “Os resultados que obtivemos sobre a intensidade da freqüência à pré-escola — medidos em horas por semana e meses por ano — são preocupantes, embora sejam variados em diferentes tipos de famílias e crianças”, o estudo declarou.

Uma crescente lista de governadores de estado está fazendo grandes investimentos para oferecer pré-escolas grátis (financiadas pelos nossos impostos, é claro) para todas as crianças, ecoando as alegações de ativistas que pregam que tal ação impulsionará a educação pré-escolar da maioria das crianças.

Uma proposta do governo liberal do Canadá de fornecer creches financiadas pelo Estado para todas as crianças em idade pré-escolar indica que o Canadá estabelecerá creches governamentais de tempo integral mais cedo — aos três anos de idade — para “todas as crianças em todas as ocasiões”. A parlamentar liberal canadense Maria Minna foi ao ponto de frisar que os programas governamentais de “educação para crianças novas” são “muito fundamentais para o desenvolvimento da criança”.

Um Estudo Longitudinal de Harvard constatou que crianças de creche sofrem significativas desvantagens mais tarde na vida pela incapacidade de formar ligações psicológicas. Quanto mais nova a criança é colocada na creche, pior é esse efeito.

Um estudo publicado em 2001 observou que quanto mais horas as crianças passam em creches, maior é a probabilidade de que se tornem agressivas, desobedientes e rebeldes ao chegar à pré-escola.

A Rede Educacional Estrela da Manhã patrocina uma campanha nacional no Canadá chamada Considerando o Ministério da Educação Escolar no Lar, que incentiva os pais a cuidarem de suas crianças novas e a lhes darem educação pré-escolar em casa “Essas condutas sociais negativas que as crianças estão exibindo estão ficando pior”, disse Denise Kanter, assessora de pesquisa de Estrela da Manhã. “Em dezembro de 2003, a revista Time relatou sobre as conseqüências dos problemas emocionais e sociais negativos entre as crianças novas. No relato da Time, a pesquisa do grupo Parceria em favor das Crianças, que defende a pré-escola, mostrou que 93 por cento das 39 escolas que responderam afirmaram que as crianças que vão à pré-escola hoje “têm mais problemas envolvendo condutas e emoções do que havia só cinco anos atrás”.

A maioria das creches, que recebem bebês muito pequenos, revelou que “incidentes de ira e raiva” aumentaram nos três anos passados. A Time também cita o líder da pesquisa explicando: “Estamos falando sobre crianças — por exemplo, um menino de três anos — que pegará um garfo e o usará contra a cabeça de outra criança. Estamos falando sobre uma grande variedade de comportamentos explosivos, e é um problema que está crescendo”.

Originalmente postado no site LifeSiteNews.com sob o título Preschool Damages Children’s Social Skills and Emotional Development. Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

09 novembro, 2005

Educação em Casa: Solução Oportuna para as Fracassadas Escolas Públicas

Educação em Casa: Solução Oportuna para as Fracassadas Escolas Públicas

Bill Fancher
23 de novembro de 2005

(AgapePress) — Uma campanha para dobrar o número de estudantes americanos na educação escolar em casa já decolou e está em plena movimentação. A resposta tem sido positiva. E. Roy Moore, o homem por trás do lançamento do projeto “Educando em Casa Família por Família”, crê que chegou o tempo certo de promover a educação em casa.

“Nos EUA, o movimento de educação escolar em casa entre os evangélicos amadureceu”, diz Moore, “e chegou a hora de ir ao ataque e se envolver mais em objetivos evangelísticos em nossas apresentações”. Ele crê que a educação em casa com base na fé é uma opção cada vez mais atraente, principalmente porque a crescente influência homossexual nas escolas públicas e as políticas escolares que desrespeitam os pais na questão da educação sexual e do aborto estão aumentando o nível de preocupação de muitos pais hoje.

Além disso, observa o defensor da educação em casa, os padrões fracos da educação, a engenharia social na sala de aula e as drogas e a violência nos locais das escolas levaram a um crescimento do movimento de educação escolar em casa nos anos recentes. Enquanto isso, ele aponta, a educação escolar em casa tem experimentado mudanças tremendas. No começo, esse movimento era visto com suspeita e ceticismo pelo governo e pelas autoridades da área da educação, mas o movimento cresceu tanto que agora tem a capacidade de realizar grandes convenções estaduais e feiras de currículos e até exercer influência nas assembléias legislativas em toda a nação americana.

No passado, as famílias envolvidas na educação em casa eram rejeitadas pela sociedade, Moore afirma, “mas a maré mudou, e hoje são os cristãos que enviam os filhos à escola pública que estão na defensiva”. Agora são os pais que têm filhos nas escolas do governo, diz ele, que devem “dar explicações do motivo por que fazem tal coisa terrível”.

A campanha Educando em Casa Família por Família está encorajando os educadores bem experientes da educação em casa a estender a mão de comunhão como conselheiros, ajudando outras famílias a lançar fora o medo a fim de explorar a opção da educação escolar em casa. O projeto incentiva os educadores experientes de educação em casa a ajudar pelo menos uma família novata por ano alcançando parentes e amigos e auxiliando-os enquanto eles dão seus primeiros passos na educação em casa — e além disso, à medida que surgem as oportunidades, partilhando o Evangelho com os pais que estão começando a dar a seus filhos educação escolar em casa.

A educação escolar cristã em casa, afirma Moore, dá uma resposta aos pais e mães aflitos que estão procurando uma alternativa que respeite a fé e os valores da família, no lugar das escolas públicas que estão fracassando e se corrompendo cada vez mais. O diretor do projeto Educando em Casa Família por Família diz que ele espera ver milhões mais de crianças sendo educadas em casa durante os próximos cinco a sete anos, à medida que essa opção educacional cada vez mais popular demonstra ser “uma dos lugares mais claros de reavivamento e renovação de nossas famílias e igrejas em nossa nação”.


Bill Fancher, colaborador regular de AgapePress, trabalha como jornalista de American Family Radio News.

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com.br

Fonte: http://headlines.agapepress.org/archive/11/afa/232005e.asp